UFSC abre as portasdo maior
Museu Arqueológico do sul do país
Cerimônia de inauguração do PavilhãoSílvio Coelho dos Santos coloca em funcionamento o novo prédio do Museu da UFSC,que apresenta um padrão de excelência internacional
Duas gerações de antropólogos e museólogosse encontraram na terça-feira à noite para celebrar a evolução do Museu Universitárioem cinco décadas de história. A instituição que começou a funcionar em umaestrebaria adaptada, na antiga Fazenda Assis Brasil, onde a UFSC se instalou nadécada de 60, passa agora a ostentar uma das maiores estruturas museológicas dopaís em tamanho e excelência. O encontroocorreu durante a reabertura do Museu Arqueológico e Etnográfico OswaldoRodrigues Cabral e inauguração do Pavilhão Expositivo Sílvio Coelho dos Santos,que agora poderá expor coleções arqueológicas e indígenas de valor culturalinestimável, além da obra de Franklin Cascaes, que não podiam ser exibidas porfalta de espaço adequado de conservação. A primeira exposição, denominada “Ticuna em dois tempos”, uma herança deSílvio Coelho, já abrirá no dia 9 de maio.
Com a inauguração do pavilhão, o museureabre suas portas após uma década em que se manteve fechado ao público,concentrando-se apenas no trabalho depesquisa. Ao abrir a cerimônia, o reitor Álvaro Prata disse estar entregando àcomunidade de Santa Catarina um prédio construído inteiramente com recursospróprios (R$ 5 milhões) dentro do que há de excelência em matéria de museu eacessibilidade. Prata acrescentou que a universidade precisará do apoio dasinstituições de fomento cultural e da comunidade catarinense para equipar e mobiliara obra, com um total de 2.400 metros, quadrados seguindo o seu padrãointernacional. A secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges, afirmouque o museu será uma referência na América Latina, pela importância do seuacervo que agora poderá ser conhecido.
Cerca de 300 pessoas, entre estudantes,professores, pró-reitores, diretores de centro, ex-reitores, jornalistas, parlamentares,dirigentes de instituições culturais do estado participaram da primeira visitaao Pavilhão, composto por cinco andares com elevadores, sendo dois mezaninos,três grandes espaços expositivos e um terraço para exposição de grandes objetose apresentações artísticas, além de salas para atividades culturais eeducativas, laboratórios de restauração, café e sala de estar. O grandehomenageado da noite foi o antropólogo Sílvio Coelho dos Santos, ex pró-reitorde Ensino e de Pesquisa e Pós Graduação da UFSC, e um dos fundadores do museuao lado de Oswaldo Rodrigues Cabral, Walter Piazza e Ana Maria Becker. Representadopela esposa, Alair Santos, o filho Paulo e a neta Juliana, Silvio Coelho deixouantes de morrer, em 2008, coleções de objetos das etnias indígenas de SantaCatarina de grande importância histórica e cultural e também dos índios Ticuna,de Manaus.
Diretoras de três períodos diferentesdo museu participaram da solenidade: Ana Maria Beck, Neusa Bloemer e TeresaFossari, a atual dirigente. Uma das fundadoras do antigo Instituto deAntropologia, que deu origem ao museu, Ana Maria Beck fez um relato sobre osdesafios que ela e Sílvio Coelho dos Santos enfrentaram para criar a instituiçãoe fomentar os acervos e confessou: “Pensei que não fosse suportar a emoção quando vi oseu nome na entrada do pavilhão”.
Com três grandes salas de exposições totalizando1.900 metros quadrados, todas apresentando condições ideais de climatização, iluminação,controle de umidade e um eficiente sistema de segurança monitorado, a novaconstrução vai dar vazão ao trabalho de pesquisa que o museu manteve durantetodas essas décadas. “Nossas coleções são peças-chave para compreender aformação do povo catarinense”, salientou Teresa Fossari. A diretora salientou queo prédio possibilitou a mudança de estatuto e nome do Museu Universitário para Museude Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE). “Agora temosum padrão de conservação apto para receber qualquer acervo do mundo em circulaçãopelo país”, lembrou Fossari, que agradeceu o empenho de toda a equipe.
Até mesmo a manifestação de uma turma deestudantes de Geologia, que aproveitou a inauguração para protestar contra afalta de professores, entrou no espírito de congraçamento em torno daconquista. Garantindo que a reitoria está envidando todos os esforços para queo Congresso Nacional aprove a contratação de mais professores, o reitorconsiderou justa e procedente a manifestação dos alunos, que espontaneamente recolheramas faixas e cartazes e participaram em harmonia do evento e da visita ao novomuseu.
Texto: Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte)
Contatos: (48) 99110524 - 37219459
raquelwandelli@yahoo.com.br
raquelwandelli@reitoria.ufsc.br
www.secarte.ufsc.br
____________________________________________________________________________
EuCor Reprime Brasil
Estudo Cinematográfico Utopista Onipresente Regionalista
Museu Arqueológico do sul do país
Cerimônia de inauguração do PavilhãoSílvio Coelho dos Santos coloca em funcionamento o novo prédio do Museu da UFSC,que apresenta um padrão de excelência internacional
Duas gerações de antropólogos e museólogosse encontraram na terça-feira à noite para celebrar a evolução do Museu Universitárioem cinco décadas de história. A instituição que começou a funcionar em umaestrebaria adaptada, na antiga Fazenda Assis Brasil, onde a UFSC se instalou nadécada de 60, passa agora a ostentar uma das maiores estruturas museológicas dopaís em tamanho e excelência. O encontroocorreu durante a reabertura do Museu Arqueológico e Etnográfico OswaldoRodrigues Cabral e inauguração do Pavilhão Expositivo Sílvio Coelho dos Santos,que agora poderá expor coleções arqueológicas e indígenas de valor culturalinestimável, além da obra de Franklin Cascaes, que não podiam ser exibidas porfalta de espaço adequado de conservação. A primeira exposição, denominada “Ticuna em dois tempos”, uma herança deSílvio Coelho, já abrirá no dia 9 de maio.
Com a inauguração do pavilhão, o museureabre suas portas após uma década em que se manteve fechado ao público,concentrando-se apenas no trabalho depesquisa. Ao abrir a cerimônia, o reitor Álvaro Prata disse estar entregando àcomunidade de Santa Catarina um prédio construído inteiramente com recursospróprios (R$ 5 milhões) dentro do que há de excelência em matéria de museu eacessibilidade. Prata acrescentou que a universidade precisará do apoio dasinstituições de fomento cultural e da comunidade catarinense para equipar e mobiliara obra, com um total de 2.400 metros, quadrados seguindo o seu padrãointernacional. A secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges, afirmouque o museu será uma referência na América Latina, pela importância do seuacervo que agora poderá ser conhecido.
Cerca de 300 pessoas, entre estudantes,professores, pró-reitores, diretores de centro, ex-reitores, jornalistas, parlamentares,dirigentes de instituições culturais do estado participaram da primeira visitaao Pavilhão, composto por cinco andares com elevadores, sendo dois mezaninos,três grandes espaços expositivos e um terraço para exposição de grandes objetose apresentações artísticas, além de salas para atividades culturais eeducativas, laboratórios de restauração, café e sala de estar. O grandehomenageado da noite foi o antropólogo Sílvio Coelho dos Santos, ex pró-reitorde Ensino e de Pesquisa e Pós Graduação da UFSC, e um dos fundadores do museuao lado de Oswaldo Rodrigues Cabral, Walter Piazza e Ana Maria Becker. Representadopela esposa, Alair Santos, o filho Paulo e a neta Juliana, Silvio Coelho deixouantes de morrer, em 2008, coleções de objetos das etnias indígenas de SantaCatarina de grande importância histórica e cultural e também dos índios Ticuna,de Manaus.
Diretoras de três períodos diferentesdo museu participaram da solenidade: Ana Maria Beck, Neusa Bloemer e TeresaFossari, a atual dirigente. Uma das fundadoras do antigo Instituto deAntropologia, que deu origem ao museu, Ana Maria Beck fez um relato sobre osdesafios que ela e Sílvio Coelho dos Santos enfrentaram para criar a instituiçãoe fomentar os acervos e confessou: “Pensei que não fosse suportar a emoção quando vi oseu nome na entrada do pavilhão”.
Com três grandes salas de exposições totalizando1.900 metros quadrados, todas apresentando condições ideais de climatização, iluminação,controle de umidade e um eficiente sistema de segurança monitorado, a novaconstrução vai dar vazão ao trabalho de pesquisa que o museu manteve durantetodas essas décadas. “Nossas coleções são peças-chave para compreender aformação do povo catarinense”, salientou Teresa Fossari. A diretora salientou queo prédio possibilitou a mudança de estatuto e nome do Museu Universitário para Museude Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE). “Agora temosum padrão de conservação apto para receber qualquer acervo do mundo em circulaçãopelo país”, lembrou Fossari, que agradeceu o empenho de toda a equipe.
Até mesmo a manifestação de uma turma deestudantes de Geologia, que aproveitou a inauguração para protestar contra afalta de professores, entrou no espírito de congraçamento em torno daconquista. Garantindo que a reitoria está envidando todos os esforços para queo Congresso Nacional aprove a contratação de mais professores, o reitorconsiderou justa e procedente a manifestação dos alunos, que espontaneamente recolheramas faixas e cartazes e participaram em harmonia do evento e da visita ao novomuseu.
Texto: Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte)
Contatos: (48) 99110524 - 37219459
raquelwandelli@yahoo.com.br
raquelwandelli@reitoria.ufsc.br
www.secarte.ufsc.br
____________________________________________________________________________
EuCor Reprime Brasil
Estudo Cinematográfico Utopista Onipresente Regionalista
Nenhum comentário:
Postar um comentário