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quarta-feira, abril 25

Por: Raquel Wandelli: UFSC abre as portas do maior Musei Arqueólogico do Sul do País

UFSC abre as portasdo maior
Museu Arqueológico do sul do país


Cerimônia de inauguração do PavilhãoSílvio Coelho dos Santos coloca em funcionamento o novo prédio do Museu da UFSC,que apresenta um padrão de excelência internacional

Duas gerações de antropólogos e museólogosse encontraram na terça-feira à noite para celebrar a evolução do Museu Universitárioem cinco décadas de história. A instituição que começou a funcionar em umaestrebaria adaptada, na antiga Fazenda Assis Brasil, onde a UFSC se instalou nadécada de 60, passa agora a ostentar uma das maiores estruturas museológicas dopaís em tamanho e excelência.  O encontroocorreu durante a reabertura do Museu Arqueológico e Etnográfico OswaldoRodrigues Cabral e inauguração do Pavilhão Expositivo Sílvio Coelho dos Santos,que agora poderá expor coleções arqueológicas e indígenas de valor culturalinestimável, além da obra de Franklin Cascaes, que não podiam ser exibidas porfalta de espaço adequado de conservação. A primeira exposição, denominada “Ticuna em dois tempos”, uma herança deSílvio Coelho, já abrirá no dia 9 de maio.

Com a inauguração do pavilhão, o museureabre suas portas após uma década em que se manteve fechado ao público,concentrando-se apenas no  trabalho depesquisa. Ao abrir a cerimônia, o reitor Álvaro Prata disse estar entregando àcomunidade de Santa Catarina um prédio construído inteiramente com recursospróprios (R$ 5 milhões) dentro do que há de excelência em matéria de museu eacessibilidade. Prata acrescentou que a universidade precisará do apoio dasinstituições de fomento cultural e da comunidade catarinense para equipar e mobiliara obra, com um total de 2.400 metros, quadrados seguindo o seu padrãointernacional. A secretária de Cultura e Arte, Maria de Lourdes Borges, afirmouque o museu será uma referência na América Latina, pela importância do seuacervo que agora poderá ser conhecido.

Cerca de 300 pessoas, entre estudantes,professores, pró-reitores, diretores de centro, ex-reitores, jornalistas, parlamentares,dirigentes de instituições culturais do estado participaram da primeira visitaao Pavilhão, composto por cinco andares com elevadores, sendo dois mezaninos,três grandes espaços expositivos e um terraço para exposição de grandes objetose apresentações artísticas, além de salas para atividades culturais eeducativas, laboratórios de restauração, café e sala de estar. O grandehomenageado da noite foi o antropólogo Sílvio Coelho dos Santos, ex pró-reitorde Ensino e de Pesquisa e Pós Graduação da UFSC, e um dos fundadores do museuao lado de Oswaldo Rodrigues Cabral, Walter Piazza e Ana Maria Becker. Representadopela esposa, Alair Santos, o filho Paulo e a neta Juliana, Silvio Coelho deixouantes de morrer, em 2008, coleções de objetos das etnias indígenas de SantaCatarina de grande importância histórica e cultural e também dos índios Ticuna,de Manaus.

Diretoras de três períodos diferentesdo museu participaram da solenidade: Ana Maria Beck, Neusa Bloemer e TeresaFossari, a atual dirigente. Uma das fundadoras do antigo Instituto deAntropologia, que deu origem ao museu, Ana Maria Beck fez um relato sobre osdesafios que ela e Sílvio Coelho dos Santos enfrentaram para criar a instituiçãoe fomentar os acervos e confessou: “Pensei  que não fosse suportar a emoção quando vi oseu nome na entrada do pavilhão”.

Com três grandes salas de exposições totalizando1.900 metros quadrados, todas apresentando condições ideais de climatização, iluminação,controle de umidade e um eficiente sistema de segurança monitorado, a novaconstrução vai dar vazão ao trabalho de pesquisa que o museu manteve durantetodas essas décadas. “Nossas coleções são peças-chave para compreender aformação do povo catarinense”, salientou Teresa Fossari. A diretora salientou queo prédio possibilitou a mudança de estatuto e nome do Museu Universitário para Museude Arqueologia e Etnologia Professor Oswaldo Rodrigues Cabral (MArquE). “Agora temosum padrão de conservação apto para receber qualquer acervo do mundo em circulaçãopelo país”, lembrou Fossari, que agradeceu o empenho de toda a equipe.

Até mesmo a manifestação de uma turma deestudantes de Geologia, que aproveitou a inauguração para protestar contra afalta de professores, entrou no espírito de congraçamento em torno daconquista. Garantindo que a reitoria está envidando todos os esforços para queo Congresso Nacional aprove a contratação de mais professores, o reitorconsiderou justa e procedente a manifestação dos alunos, que espontaneamente recolheramas faixas e cartazes e participaram em harmonia do evento e da visita ao novomuseu.


  
Texto: Raquel Wandelli (jornalista, SeCarte)
Contatos: (48) 99110524 - 37219459
raquelwandelli@yahoo.com.br
raquelwandelli@reitoria.ufsc.br
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