Meu coração...
ai'ar,
de peito'pequeno,
sem porque caminha.
Os olhos
dos guerreiros,
queimavam,
em pólvoras,
de rosas.
. . .
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Eu quero começar este texto com essas sábias frases:
Deixai que os fatos sejam fatos naturalmente,
Sem que sejam forjados para acontecer,
Deixar que as coisa que lhe circundam, estejam sempre inertes,
Como movéis onofencivos, para lhe servir quando for preciso,
E nunca lhe causar danos,
Sejam eles,
Morais, físicos ou psícologicos.
(Chico Science)
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O tempo que me deu como solução a paz'ciência, a confiança, o abandono do peão de sexta-feira... porque a vida ainda precisa viver, se toda sabatina me fizesse o que ouvi, perderia desde o amanhã para viver esse hoje. sem programação, no preferido e recomendado viver abstinente dos antigos, nos enganos, na trovejação de lua'arada, ar'suspenso, gelo'quente... sabores e dissabores, nenhum e muito gosto, sabor dosado sem limites, nada mais breve que à passagem. __ passaí. não tenho preça, não pago preço, não levo lucro, e pouco desfaço, e pouco mais que isso me importa, mais naturalidade que essa engana, disfalece, alma'agora diga quem-és'tu? já que o sustento é sustento, eu sustento. depois do caos natural, tudo é erro do homem, e se a nave voa em miragens, entre o giz-e'o-brins, nada mais me importa. quebremos aqui conceitos modernos e contemporâneos.
Sabes da ternura que passa, a ternura que não se sustenta nos corpos, essa ternura me abraça. e carinho é mais que desejo, alento, escuta, momento, momentos, pausas, falas, sem gritos, tudo com pouca sabedoria e muita prática, como os ares nos ofertados por NYX nessa noite... vai deusa, samba de fio e talha, "rola na duna", desce...
Pois esse meu dia ainda canta esse... houve-se a pausa. meu coração não só estava a mim, como em eu mesmo jamais percebia, sabe detalhes? esses não existiram. e por aqui toda mentira me parece verdade, como se não tivesse... mas ele supriu-se de voz, de olhares, sem distúrbios, ante-problema, em causa da memória, numa hipnose concreta.
Realismo arbitrário sobre a fantasia, nessa mitologia das águas, "ouvindo a música dos trovões", os beiços e eitos de ribanceiras semi'descampadas, verde'vegetal, morto-vivo, sargaço'planície, de ventos bons além dos ruins, e que tenhamos rins... nessa seca das areias cobertas, de silvestre'pálido, pertinentemente'salgada, dita seja a beleza além dos versos, "porque todo seio'silêncio de ti é bondade", a magia, que em mim desperta e não encanta se faz de ilha, ainda não sei qual meu continente de cores. lugar alfazema de remoinhos
"Esse corpo de lama que tu vê,
é apenas a imagem que sou.
Sabe aquela infamidade de pecado, inveja e malandragem, nem sei qualé, qual foi, néh mano... o rap segue nave... entre uma fala e outra. quando revi aquele vídeo... parece que vi a água derrubando, sabes que areia é o tapete da água. onde se pisa com ou sem guerra, habitat de silêncio que se braveja de verde, de azul, de prata, lua'arada, meus amigos como é difícil e raro encontrar pessoas na trilha, no caminho abandonado, na estrada que não se conhece. aí de minha alma se não tivesse vida.
Nessa passagem, sem abreviados, de clarez-de'calúnia e abstrato'real da identidade sufocamos aquilo que se liberta em trovoadas calmas, a noite parecia amanhecer, mas sequer estava na metade de seus ilustres saturnos'anelados, incolor, tenso'enevoado, de águas que não param, no azul marinho celeste, de frustração que não dorme. as moletas quando caem espanta a calma do corpo, e só no dia é que as forças me caíram, a paz dobrou-se, mamulengou-se n'alma.
Era vivas e tênue, saído dos farrapos na forma normal que não pode-se mais pedir por estar por completo. "é a exatidão dos atos", o acordar da verdade depois de tantas suposições, de claras e escuras, de tempo preso para uma liberdade, (o homem é cadeia de si mesmo), alimento da terra, e quanto mais desejos, prisões, quanto mais prisões, desejos.
A liberdade jaziga'solta, nos versos dele, delas, e meu, porque quanto mais ouvidos mais falas, "o silêncio inspira tormenta, pede vozes, timbre, porque nossa audição natural também completa-se na interligação mental, no compreender sem entendimento, na respeitabilidade'próxima, proposíta'inerente", vontade e poder para escrever me vem, senti que áurea não é só corpo, os sentidos não precisam se encontrar para perderem-se, perdidos se encontra, sem porque nem talvez por si só.
Tomai do poeta as palavras, que dele é seu fruto, eu bebo das cores, das falas, das entregas onde faço pedidos, dos pedidos que não quer entregas, é um desejo tão puro meus caros que as vezes parece falsidade, porque sem vivência alguma nada seria possível.
Filosofia, arte, cultura, que precipício é este que a nós pode aparecer? qual marca buscamos em nosso interior, e que satisfação brilha além desses olhos, onde o simples se comenta e o complexo nos contenta.
Humberto Fonseca
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é indiscutivel dizer ainda... muita coisa pra processar. e o processo é lento meus caros. mas fica aqui um salve da mesma pessoa que dividiu alguns e importunou outros momentos. sem palavras toda correria da galera, o trabalho, a dedicação de cada um para que as coisas aconteçam como foi. Elisa, André, Fernanda, Pri, um abraço com todo carinho deste irmão das ruas, foi um lindo dia, a presença de vocês ficou marcada. Saudações pra toda rapa de São Paulo, Nave Mãe, Mirage, Sapão, Péu, Cláudia, mestre Binho e seus cafunes, e aqueles que esqueço no momento, aos poetas e poetisas que abriram suas mentes, seus versos e corações na Barca dos Livros.
(em toda perda existe um sentido...)
__ o que achar?
eh nóis!!!
Bebeto!
EuCor Reprime Brasil
Estudo Cinematográfico Utopista Onipresente Regionalista
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