Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado

A Política De Trânsito Bolsonarista

O atual governo de Jair Bolsonaro, menospreza dados e estatísticas, com mudanças no código de trânsito e da vida da população, em mais um de seus decretos, com uma visão que contraria todas as possibilidades de uma política para redução dos crimes e infrações de trânsito.

Respeito É Pra Quem Tem

Prosa Maloqueirista

"Eucoloro - A Cidade Limpa Contra a Arte de Grafiteiros"

RG Noise City

Conversa Entre Rappers

sexta-feira, agosto 19

Lançamento: "Eucoloro" (A Cidade Limpa Contra a Arte de Grafiteiros) ATOS I & II


escrito em: 8 de Julho de 2009...


"Eucoloro" A Cidade Limpa Contra Arte de Grafiteiros.
Roteiro Documentário:
Humberto C. da Fonseca
tentando criar um debate sobre a "lei cidade limpa”, contra a arte de grafiteiros, aqueles que impulsionam as mais variadas manifestações artístico-culturais e que hoje estão sendo afetados pelos inúmeros trabalhos apagados.
 
1_ Embaralho Sociopolítico:

Visando uma apropriação urbana onde a (Moradia; habitação separada e independente de qualquer outra), se faz presente na metrópole de forma crescente e sem arreios, dos quais "artistas" querem ficar (Fixo; aprazado, permanente, dominante), com uma função de desapropriar aquele lugar vazio, não pelo lugar; mas pelo seu vazio; temos pessoas que se faz aparente com o (Abstrato; transcende as aparências exteriores da realidade), fazendo um movimento de mídia para que pessoas, "público-alvo sem mira", possibilitando uma nova visão aos que circularem em torno de uma atividade que veio para colorir e acentuar os tons esquecidos, nas ruas inúmeras paredes incolores, cinzas, velhas, despedaçadas, hora por seus donos, horas pelo governo, e horas pela sociedade que indaga a arte como se ela fosse uma retaliação da juventude com seu tempo.

O graffiti é urbanizado como a arquitetura; e porquê a prefeitura não sai quebrando abaixo os prédios velhos e toscos do centro? Quando a questão é dinheiro não é de arte que falamos... Mas de respeito, afeto social as pessoas por não mostrarem suas faces, ou produzir seu nome de forma verbal, ou com atos de vandalismo, eles também vivem e respiram do mesmo ar poluído. Transitam por mêtros e ônibus dessa cidade que explodiu o grafite na América Latina, que hoje transforma anônimos moradores em representantes da arte que cospe ruas e galerias, deixa marcas e se apaga para um novo dia, há paulistanos, e muitos outros brasileiros que representam bem mais essas cidades do que a politicagem que lhe toma conta, eles ao menos no meio de tanta tristeza e corrupção ainda veem alguns olhares diferentes, especiais, com um carinho que é relativo ao seu tempo em nosso espaço, uma informação contida que explode nos olhos.
Hoje, por lei que garante ao patrimônio público os valores éticos, governamentais, temos a cidade de São Paulo como uma das fundadoras desta arte, por ter um grande número de pessoas que a praticam, que a desenvolvem. Que formam palestras, encontros, viajam para expor seus trabalhos, nosso país; bandeira; lugar; mostrando nossa historicidade, a veracidade que a periferia vem impondo dentro do patamar social hoje... É uma que já não incomoda. Pois nós artistas independentes, periféricos, sabemos que as portas da comunicação são a fonte para desenvolver relacionamentos diversos com as pessoas, visões que temos em nossa expressão com fundamento, e como todo bom brasileiro, falamos mal de nosso país.
Começa uma divergência entre o meu cidadão e os senhores do engenho monetário...

O grafite vai pagar IPTU? Quanto será o metro para as paredes velhas? As novas? Como o grafite pode entrar em galerias e não mais habituar as ruas do centro urbano? A prefeitura pensa em regularizar os grafiteiros como nossos ambulantes? Porquê não vai plantar árvores? É notável que precisamos de melhorias, mas assim vai acabar em guerra, tem pessoas sendo atropeladas por instintos comerciais grandiosos, é por audácia política que involuntariamente vem propondo uma recessão desses trabalhos em nossas ruas.
Pensaram em toldos, bainers, outdoor, limites, e outras coisas benévolas para uma redução dos meios comerciais ao vivo nos meios públicos, o prefeito da cidade de São Paulo Gilberto Kassab, criou uma alternativa para esconder essas vertigens de "uso sem funcionamento", comércio de avenidas, ruas barrufadas pelo intenso trafegam, entre outros cantos espalhados pela cidade consolidando uma grande e velha fortificação da publicidade, (negócio de quem atira areia nos olhos dos outros), venho há muito tempo sabendo que os governos não têm tomado importância para conforto ambiental, melhoria das pessoas em lugares urbanos, poucos são os patrimônios, em um país como o Brasil que vem perdendo a preservação da memória cultural, de linguajá, versos, e palavreados toscos, não existe ação de:

Art. 3 da Lei Cidade Limpa; XI- (O equilíbrio de interesses dos diversos agentes atuantes na cidade para a promoção da melhoria da paisagem do município).

O município continua o mesmo, o que sumiu foram seus reflexos, abusos escancarados de magnatas, e muitas, muitas placas que sumiram, mas estamos na mesma quarta maior cidade do mundo, interferindo-se pelos padrões mundiais, tentando recordar da natureza antes da natureza humana, se está na rua chovendo não há um toldo que salve, a lei cidade limpa que entrou em vigor desde o dia 1 de janeiro de 2007 trouxe diversos benefícios para a sociedade, e uma dor de cabeça para proprietários de comércios, mercado de marketing/publicidade, agências, pessoas que rapidamente manuseiam utensílios para um novo corpo e padrão de informação.

2_ Improbabilidade Social

Descaracterização de valores culturais escondidos, (segredos de agora que parecem ter cinco mil anos), relações de pessoas interdependentes, um mundo novo como uma (simbiose), é seres que utilizam as mesmas vontades com objetivos diferentes, encontrando na cultura um novo ponto de partida para a vida pessoal e social de um indivíduo que busca por seu crescimento intelectual sem derrubar os valores passados, e as realizações das quais tornaram esses atos grandiosos perante a humanidade.

É uma disfunção irregular de meios governamentais para manipular as captações de cenas alternativas, presumindo e fazendo resoluções de lugares que os donos das teorias não consultem suas opiniões, fazendo de uma forma esmagadora e superficial funções que não atingem suas metas, não prezam seus valores perante a sociedade, a comodato é denegrida pelo sucesso de aprovação com nossos recursos, existe lugares públicos que não temos acesso, e por quê? Se é a nossa história, o investimento arrecadado por tempo que não usufruiremos, casa o pleonasmo com a justiça, corre em mim um abandono de país, do qual sei que tem natureza, mas não é minha, do qual sei de nossas riquezas, mas eu não tenho, por merecer dentro de minha vida toda essa étnica-cultura, e isso eu não quero que eles apaguem, ou tomem conta.

Apropriar-se de uma área urbana sem residência no formato de intervenção, passagem de um momento para respirar a “fauna humana”, nessa urbanidade de representação cultural; é privilégio de poucas sociedades que determinaram padrões e ritmos que foram quebrados pela atualidade contemporânea. Os desmanches das realidades atuam eficientemente, na ilegalidade constrói-se um país, vejam Portugal, Inglaterra, Holanda, fundaram e findaram suas reputações históricas, a idéia de modernização e intelecto do povo é relativismo de uma construção social, direitos e deveres, inimaginavelmente me será igual, a diferença é toda construção que as pessoas precisam para descobrir sua capacidade, falta empenho no maldito poder público, não sejam que filhos do demônio, advogados dos diabos, descendentes irracionais, como o erro social que o Estados Unidos empunhava e seus mediadores comprados, quem apanha nunca esquece. Seguimos omitidos, determinante.


Art. Único Na Visão Cultural
a) _ O grafite é ilegal aos padrões da sociedade;
b) _ As cidades não se opõem ao grafite;
c) _ Seus artistas são dignos de riscar uma parede, assim como derrubam árvores;
d) _ Temos nossas partes culturais históricas reavivadas;
e) _ A arte em si é de todos;
f) _ Toda extensão da cidade é um patrimônio da desgastada humanidade;
g) ¬_ Se todos pagam impostos quem deve ter mais direitos;

Código Penal:
LEI N. 4.898, de 9 de Dezembro de 1965.
Regula o Direito de Representação e o processo de Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade.


a) _ à liberdade de locomoção;
b) _ à inviolabilidade do domicílio;
c) _ ao sigilo de correspondência;
d) _ à liberdade de consciência e crença;
e) _ ao livre exercício do culto religioso;
f) _ à liberdade de associação;
g) _ aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;
h) _ ao direito de reunião;
i) _ a incolumidade física do indivíduo;
j) _ aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional;

Os direitos a igualdade é discurso de muitas entidades globais, governos, instituições que diversificam trabalhos voluntários, empreendedorismo, captação de recursos, parcerias, discussões sociais e acesso a cultura, saúde, educação em diferentes regiões inabitadas por profissionais e pessoas capacitadas para atender o povo. Continuar aplicando normas em papéis é função de banco, caixa, dinheiro que acaba contrariando a imagem popular com o déficit, uma existência reside na mais intensa miséria, seus costumes merecem assistências e responsabilidades.

Código Penal:
Titulo III
Dos Crimes Contra a Propriedade Imaterial
Capítulo 1
Dos Crimes Contra A Propriedade Intelectual: 

Art. 184. Violar direito de autor de obra literária, científica ou artística.



Os poderes não consideram criação artística, “os tombamentos imponham para mim; a classificação de circuitos, pólos, maquetes vivas que modelam ciclos,”, a história tem que aprender a servir seu povo, desde que seu povo possa ter consideração e respeito a sua história, os poderes democratas imperam a sociologia do arrecadamento, unificação, legislando suas obrigações diante de nossa respectiva necessidades.

3_ Improvável a Sociedade

Bastasse a cinza natural desta cidade que se massificou entre nós para que veja a falta de natureza, a mega política vem arrendando paredes. Sejam talvez para próxima eleição? É presente as leis nas câmaras, amigos, e malas pretas, pode-se mudar em questão de segundos não só uma lei, fazem isso em um encontro de fim de noite, não ousarei aqui em perder meu tempo com administrações que fazem dos problemas superstições para aplicar elegibilidade.

Será possível... Será que essas paredes serão reconhecidas em cartórios para uma melhoria de nossa distribuição panfletária incomunicativa? A política não tem noção, nunca preservou valor as artes, não devolvem uma porcentagem digna.

“A política come mistura, joga o arroz e feijão. Às vezes o ato de quem faz arte causa impacto aos que pararam na administração, (nenhuma cidade tem futuro sem cidadão), tomem conta de seus munícipes. Quem resguarda as identidades de uma comunidade dependente da monocultura, sem comunidades? Querem ter o gosto de se acharem crônicos. Reproduzam a grafite com valor de tela, leve nosso artista a conhecerem seus espaços, carregue arte urbana em algum olhar da sua vida, guarde dentro de si essa migração, grafite não é doença, vocês estão querendo vaciná-lo?”

Abre-se uma vaga nesse consciente com umas miragens daquelas que só vêem aos olhos dos mesmos olhos que estão no deserto, (a rua hoje tem uma leve camada de areia cegando os olhos), é perceptível, já não os vejo como antes.

Homens enterrados em ternos, cursos, faculdades políticas, andam cuspindo microfones por viverem gelados sob ar-condicionado, sem sentir a magnitude ancestral da sua cidade, “ela não é sua cidade”, é um espaço que você deseja domar, como um touro é a prefeitura, nós somos a arena, vemos peões ganhar e perder. Voltamos para nossas casas por ter a responsabilidade de sair sem limpar a sujeira, cada um aqui tem compromisso, até mesmo os largados.

Mas o dever das aparências em cuidar de um povo órfão, haja necessidade ou não, (não transformem necessidade em códigos), para um povo, comunidade, cidadão, até mesmo um animal do mato que cair perdido em suas ruas.

Prestarei aqui o mesmo respeito, admirações à vida, fazendo à transposição humana devoradora de tempos escritos, informaticalidades (a composição de um grupo para sua ventura. Diferenças tecnológicas; social pelo mundo de várias línguas em um só equipamento), entendam povo de Noel, enquanto modernidades exuberantes são transformadas em bichos exóticos de museus futuristas, não é um momento Rosa, de amor, esperando um esfriar, no triste baixar de poeira, as cores serão sambas perdidos, tendo logo que enfrentar a covardia da rejeição do tempo dentro de sua historicidade, “o grafite não tem quatro anos de mandato, entende prefeito?”, e mais, ele não precisa ser reeleito, dentro de uma sociedade que não o conhece...

Para mim não é improvável... Ousar política com arte é mistério, mágico e patife, truque velho.

“Onde há cidade há não só o funcionamento urbano, mas também, e ao mesmo tempo, linguagem urbana.”
Lídia Avelar Estanislau

"Propiciar arte urbana é dar voz ao golpe de estado e se redimir ao crime, pense que; a arte urbana independente é sustentada por criadores de opiniões contraventoras, ou é apresentada em nossas rudes emissoras? Quem vem sendo fonte do arcaico nessa celestial rotina? Quem tem sido a rotina? “Sentem-se justo ao transgredir a realidade social”, faz da “incumbência” a proliferação da cultura, ela; cultura cresce por atos emanados, chega ser impalpável o sentido da busca pelo presente, é arte contemporânea, a famosa história do tempo hoje para o homem amanhã."

Repeteco do manifesto "a Cidade Limpa Contra Arte de Grafiteiros", sendo resumido em um longa-metragem independente com base na brecha do nosso kassabino:

Art. 3 da Lei Cidade Limpa; XI- (O equilíbrio de interesses dos diversos agentes atuantes na cidade para a promoção da melhoria da paisagem do município).

Eucoloro vem como produção independente, preservando as formas artísticas do seu tempo, pra testemunhar a favor dos reais agentes atuantes na cidade para a promoção da melhoria da paisagem do município.




Humberto Fonseca

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Esse material, com apenas trilha sonora e imagens, e uma proposta de "restituição do patrimônio intelectual" nasceu do artigo que escrevi que vcs podem ter acesso em: http://www.recantodasletras.com.br/roteiros/3051801

EuCor Reprime Brasil
Estudo Cinematográfico Utopista Onipresente Regionalista

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